CÁRITAS E COOPERATIVA DE CATADORES INICIAM LIMPEZA DO CAETÉ

 Diferente de apenas discursos, palestras e outros eventos teóricos, a Cáritas local e a Cooperativa de Catadores de Lixo, com apoio da UFPA e Empresários como o bragantino José Augusto, da RADISCO, com idéia levantada pelo Padre Nelson Magalhães, iniciaram com voluntários e cessão de embarcações um mutirão de limpeza do Rio Caeté, partindo para ações práticas, observando a prioridade maior pela conservação dos recursos hídricos, nosso Rio Caeté, sua piscosidade, etc.  A ação, que visa a limpeza de rejeitos orgânicos que há anos acumulam-se as toneladas, - latas, isopores de embarcações, plásticos, ferro velho, animais em decomposição, óleo combustível, foram colhidos boiando nas águas e principalmente na margem do rio. O local mais poluído, conforme as fotos, são sob as salgadeiras de peixe e sob as barracas de frente para a cidade, onde funciona parte da feira mais infecta do Pará, a de Bragança, e junto ao posto Fiscal. Na margem do rio existe até oficina de embarcações, posto de combustível, etc., sem nenhuma fiscalização, no caso local da secretaria da Dra. Ângela Begot., que parece não ter atentado para sua responsabilidade prática com o meio ambiente, mesmo exercendo cargo DAS, com o qual foi brindada pela política do compadrismo entre amigos que fazem política.  

         A iniciativa é privada, de vez que o poder público, representado pela secretaria de meio ambiente, já implantada a mais de ano em Bragança, vem se limitando a eventos simbólicos, embora entendendo-se que a conscientização é importante.

          Nos eventos observados, não procurou-se incluir as periferias, os agentes poluidores, bem à vista de quem observa e conhece os problemas, no caso os beneficiadores da salga de pescado, pessoal de embarcações e alguns comerciantes informais da circunvizinhança que atuam na área bordejante ao rio Caeté.

          Afinal, de que adiantam apenas reuniões, seminários, etc., se na verdade existem prioridades, a curto prazo, requerendo ação, a maior, nosso Caeté, o córrego Cereja e o Lixão a céu aberto e vizinho perigoso do provedor hídrico de Bragança, o rio Chumucuí.